Portugal Jazz Arcos de Valdevez 09 | Fotografia
Pais/Sanz Guitar&Organ Trio
© Hélio Gomes / JACC
Oficina de Jazz para Miúdos
©Hélio Gomes / JACC
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Pais/Sanz Guitar&Organ Trio
© Hélio Gomes / JACC
Oficina de Jazz para Miúdos
©Hélio Gomes / JACC
Afonso Pais Guitarra
Albert Sanz Órgão Hammond
André Sousa Machado Bateria
Iniciado em 1999 por Albert Sanz e Afonso Pais, este grupo apresenta um repertório de temas originais, standards da MPB e do cancioneiro norte-Americano, onde improvisações jazzísticas, influências de músicas do mundo, nomeadamente do espírito erudito Brasileiro e conceitos mais livres do avant-garde se conjugam num só. Este grupo tem mantido ao longo dos últimos dez anos uma actividade semi-regular, tendo actuado nacional e internacionalmente em Festivais, Auditórios e Clubes. Está prevista para breve a edição do primeiro registo discográfico deste grupo, já gravado no passado mês de Janeiro, em Valência. Hiperligações Afonso Pais [Myspace] [Página Web] Albert Sanz [Myspace] [Página Web]
12 de Novembro - 14h
Auditório da Casa das Artes
Oficina de Jazz para Miúdos
13 de Novembro - 21h30
Auditório da Casa das Artes
Pais/Sanz - Guitar&Organ Trio
CAE de Sever do Vouga | 27 de Setembro | 10h00
Workshop
Workshop de jazz orientado por Ana Paula Sousa
CAE de Sever do Vouga | 27 de Setembro | 21h30
Concerto
Autarcas, responsáveis culturais e músicos falam sobre o Portugal Jazz...
Afonso Pais (Músico)
Setembro de 2007
Na natureza, quando não perturbada por catástrofes extremas, a diversidade gera mais diversidade. A uma micro escala, no panorama cultural de um país como seja Portugal, diversidade significa escolha e discernimento por parte do ouvinte / consumidor, que normalmente resulta em dúvida e indecisão, gerando uma resistência "natural" a essa mesma diversidade.
Sendo o Jazz uma forma artística que se caracteriza pelas suas componentes de espontaneidade e liberdade criativa, e por consequência de apreciação acentuadamente subjectiva, a aceitação de determinado projecto, "ensemble" ou estética musical tem lugar habitualmente mediante um conhecimento prévio do historial de cada proposta musical, temática de repertório ou músico. São estes alguns dos factores que, no enquadramento de todo um conjunto de estruturas e moldes que fazem chegar o músico ao público, criam o espaço para uma selecção artística nem sempre imparcial, muitas vezes injusta, por regra delegada a terceiros...
O "público do jazz" não existe verdadeiramente, ou pelo menos não é generalizável aos diversos contextos onde o jazz é apresentado. É verdade que determinado festival de jazz terá provavelmente uma percentagem alta de ouvintes fiéis e habituais, porém só uma fracção destes serão também assíduos frequentadores de apresentações em auditórios. O mesmo se passa com apreciadores de actuações em pequenos clubes, que claramente preferem ouvir o seu músico de eleição de perto, na forma mais tradicional, purista e literalmente "underground".
Bem vinda seja, desta forma, uma iniciativa onde, com o mínimo possível de interferências externas e um máximo de estímulo à criação de propostas inevitavelmente diversas, o músico possa dar a conhecer o seu trabalho ao público. Sendo o propósito angariar público, descentralize-se, no espaço e no tempo, criando assim as condições para que o ouvinte não hesite em decidir por si próprio. Se o objectivo é que a diversidade gere mais diversidade, desejável é mesmo que a aposta na qualidade seja uma decisão resultante do somatório de julgamentos de cada um, e não um fenómeno de tendências ou instituições. Um 2008 cheio de diversidade, PortugalJazz.
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